A FLAD e a Ciência Viva voltam a juntar-se para a segunda edição do Prémio Atlântico Júnior – um prémio de ciência para os alunos do ensino secundário, que irá premiar a equipa vencedora com uma viagem aos Estados Unidos. O Prémio Atlântico Júnior visa promover o gosto pela ciência e tecnologia, e o interesse pelo Atlântico, entre os mais jovens.

Já estão abertas as candidaturas para o Prémio Atlântico Júnior. A FLAD e a Ciência Viva – Agência Nacional Para a Cultura Científica e Tecnológica, lançam a segunda edição deste prémio que tem como objetivo promover a cultura científica e tecnológica através da valorização do Atlântico como sistema natural e do seu papel na sustentabilidade do planeta e na sociedade. O prémio Atlântico Júnior surge na sequência do FLAD Science Award Atlantic e visa promover nos mais jovens o gosto pela tecnologia, numa perspetiva de trabalho em equipa e de aprender fazendo, dando visibilidade ao seu papel na compreensão do Atlântico e à sua importância para a sustentabilidade do planeta e para as comunidades que o rodeiam.

O concurso premiará aplicações práticas que facilitem a monitorização do Atlântico e dos seus ecossistemas ou que promovam o uso sustentável dos seus recursos, consistindo na realização de um protótipo, maquete instrumentada ou produto biotecnológico.

 

 

 

Prémio:

Aos 3 melhores projetos serão atribuídos os seguintes prémios:

1º lugar: viagem da equipa vencedora aos EUA, mais um prémio pecuniário de 2 000€

2º lugar: valor pecuniário de 2 000 €

3º lugar: valor pecuniário de 1 500 €

Os valores monetários envolvidos nos prémios são atribuídos às escolas sob a forma de equipamentos e materiais necessários para o desenvolvimento de novos projetos na área tecnológica nos anos letivos seguintes, nomeadamente no concurso para o prémio Atlântico Júnior.

Temas para a edição 2022/2023:

  • Energias renováveis marinhas (Exemplo: dispositivos para aproveitar energias de ondas e marés);
  • Robôs marinhos com sensores para medir variáveis como por exemplo salinidade, temperatura ou pH);
  • Embarcações inovadoras (Exemplo: veículos solares telecomandados);
  • Tecnologias e processos que contribuam para eliminar ou mitigar a poluição marinha;
  • Biotecnologia (Exemplos: fármacos, novos produtos alimentares).

Destinatários:

O concurso é dirigido a todas as escolas secundárias e do ensino profissional, públicas ou privadas, em Portugal continental e nas regiões Autónomas da Madeira e Açores.

Cada equipa, com um máximo de cinco alunos(as), deverá apresentar diversidade de género e será apoiada por um(a) professor(a) / tutor. Cada tutor poderá apoiar, no máximo, 3 equipas a concurso.

As equipas devem procurar parcerias com universidades, institutos politécnicos e/ou empresas para apoio técnico e científico.

A equipa vencedora da edição anterior está impossibilitada de nova inscrição.

Candidatura:

A candidatura será realizada eletronicamente até 30 de novembro, através deste endereço, com a entrega dos seguintes elementos para a seleção das equipas finalistas:

  • Vídeo de apresentação (máximo 3 minutos) -Apresentação dos objetivos, dos elementos da equipa e distribuição de tarefas;
  • Documento técnico de apresentação (máx. 2 páginas A4): -O objetivo científico do projeto;
  • A descrição do protótipo, maquete ou produto;
  • As parcerias previstas com universidades, institutos politécnicos e/ou empresas para apoio técnico e científico;
  • Tabela de custos previstos. Em caso de apoio de alguma entidade, através de, por exemplo, maquinação ou oferta de um componente, o respetivo valor de mercado deverá ser incluído na tabela.

Júri:

A avaliação será feita por um júri de investigadores e professores do ensino secundário com experiência nas áreas relevantes.

– João Tasso de Figueiredo Borges Sousa, LSTS, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

– Maria Manuel Gil, CETEMAR e Pólo do MARE do Instituto Politécnico de Peniche

– César Marques, professor do ensino secundário e profissional

– Elsa Henriques, FLAD

– Ana Noronha, Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica

As equipas com a melhor pontuação na fase documental da candidatura serão convidadas a participar na final do Prémio Atlântico Júnior. O resultado desta seleção será comunicado às equipas até 30 de dezembro de 2022.

Critérios de avaliação:

Na fase documental, as equipas serão avaliadas pelo júri, tendo em consideração o valor científico, a execução técnica, o valor educativo, o trabalho de equipa e a divulgação junto da comunidade, com as seguintes ponderações:

  • Valor científico e criatividade 30%
  • Execução técnica 30%
  • Valor educativo 15%
  • Trabalho de equipa 15%
  • Divulgação junto da comunidade 10%

Fase Final:

A fase final do Concurso decorrerá num evento público a 3 de junho, no Pavilhão do Conhecimento- Centro Ciência Viva. Neste evento serão selecionadas as equipas vencedoras (primeiro, segundo e terceiro lugares).

Aconselhamos a leitura do edital deste concurso (Edital – Prémio Atlântico Junior), onde poderá encontrar todos os detalhes sobre o prémio.

A avaliação final conducente ao Prémio é da inteira responsabilidade do júri já indicado e dos promotores do concurso, baseada nos critérios acima referidos.

A entrega de prémios irá decorrer durante o mês de junho na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

Na edição passada, o prémio foi atribuído à equipa da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, que criou um veículo autónomo de superfície movido a energia solar para ajudar a preservar e melhorar as condições do Rio Tejo. Conheça os projetos vencedores aqui.

Acompanhe-nos através deste website e das nossas redes sociais para ficar a par do processo de seleção.

Boa sorte e até breve!