Estão escolhidos os 10 finalistas do Prémio FLAD de Desenho 2023. O trabalho destes artistas vai estar exposto na Drawing Room Lisboa, que decorre entre os dias 25 e 29 de outubro na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. O vencedor será conhecido no dia 28 de outubro.

A terceira edição do Prémio FLAD de Desenho vai premiar o melhor entre mais de 200 candidaturas recebidas. A escolha será feita entre os 10 finalistas, cujas obras estarão patentes numa exposição dedicada na Feira Drawing Room Lisboa, entre 25 e 29 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas Artes.

O vencedor será conhecido no dia 28 de outubro, na Drawing Room Lisboa – que volta a ser parceira desta iniciativa – e receberá um prémio monetário de 20 mil euros.

Este prémio tem como objetivo apoiar a produção e inovação artística em Portugal, reconhecer o talento artístico em Portugal e apoiar os artistas promissores do nosso país.

A área de produção artística escolhida foi o desenho, pela sua importante representação na Coleção de Arte Contemporânea da FLAD e por constituir uma expressão artística de relação muito íntima com o criador de arte. Nas últimas edições desta iniciativa anual foram premiados o artista Pedro Tropa e a artista Maria Capelo.

Finalistas Prémio FLAD de Desenho 2023

 

António Poppe, Lisboa, 1968

Artista visual, performer, poeta, vive e trabalha em Lisboa. Estudou no Ar.Co, em Lisboa, no Royal College of Arts, Londres, e na School of the Art Institute of Chicago. Desde 1991 tem apresentado trabalho em várias instituições culturais e tem obra de desenho e poesia publicada em várias editoras.

 

 

Carla Filipe, Vila Nova da Barquinha, 1973

Carla Filipe vive e trabalha no Porto. Exposições individuais : ” In My own Language i am Independent” , Museu de Serralves, 2023; ” Amanhã não há arte”, Maat, 2019; “da cauda à cabeça”, Museu Berardo, 2014. Exposições colectivas: “Incerteza viva:”32º Bienal de S. Paulo, 2016; “Mom, Am I Barbarian?” 13.ª Bienal de Istambul, 2013.

 

Cristina Lamas, Lisboa, 1968

Formada pela Ar.Co (plano de estudos completo em Desenho e curso avançado). Expõe regularmente no circuito da arte contemporânea. Está representada em várias coleções públicas. Das últimas exposições, destaca “Pororoca” (individual) na Fundação Carmona e Costa, “Selva” na Brotéria e “Mistifório” na Culturgest.

 

 

Dayana Lucas, Caracas, 1987

Desenvolve uma pesquisa prática na área do desenho e escultura: ações de cura e pontes entre o interior (corpo e psique) e o exterior (realidade). Co-fundadora da Oficina Arara entre 2010—2017. Membro do colectivo SOOPA. Fundadora da ORINOCO, editora de livros e outras edições de artista.

 

 

Hugo Canoilas, Lisboa, 1977

Hugo Canoilas vive em Viena. Apresentações individuais no CAV e Gulbenkian em 2023, Museu Serralves, MUMOK,em 2022. Exposiçöes coletivas na Kunstverein in Hamburg, Salzburguer Kunstverein, 30.ª Bienal de São Paulo, De Appel, e Kunsthalle Wien.Vencedor Prémio Kapsch Contemporary Art, Áustria.

 

Joanna Latka, Cracóvia, 1978

Joanna Latka dedica-se exclusivamente ao desenho a tinta-da-china, à gravura e ilustração. A artista conta com cerca de 40 exposições individuais e 65 coletivas, em Portugal e no estrangeiro e está representada em coleções públicas e privadas. Foi selecionada para vários concursos como o Prémio Amadeu de Souza-Cardoso, ou Bienal de Cerveira.

 

Manuel Caldeira, Oeiras, 1979

Manuel Caldeira, estudou pintura na Byam Shaw School of Art e no Ar.Co. Expõe regularmente desde 2006, destacando-se Break a Leg na Rui Freire FA; Vapor2 em Rockaway Beach NY; Spettacolo na Galeria JEO. Em 2015 foi finalista do Pémio EDP Novos Artistas.

 

 

Marco Franco, Lisboa, 1972

Marco Franco, também músico, tem vindo a desenvolver uma prática rigorosa no âmbito dos campos expandidos do desenho e da escultura. O seu trabalho é aliado de uma consistência enigmática, construindo um universo de arabescos abstratos e ritmos imperfeitos – assente na experimentação, serialização e repetição.

 

Paulo Brighenti, Lisboa, 1968

Vive e trabalha em Lisboa e em aldeia de Maceira, Torres Vedras. Expõe desde a década de 1990. O seu trabalho tem repensado diferentes domínios de operatividade do desenho e da pintura.

 

 

 

 

Pedro Valdez Cardoso, Lisboa, 1974

Formado em Realização Plástica do Espectáculo pela Escola Superior de Teatro e Cinema e pelo Curso Avançado de Artes Visuais, Escola de Artes Visuais Maumaus, 2003. Expõe regularmente desde 2001, estando representado em diversas colecções nacionais e internacionais.

 

O artista vencedor será conhecido no dia 28 de outubro, às 18h, na Drawing Room Lisboa, que decorre entre os dias 25 e 29 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa.