A equipa de cinco alunos da Escola Secundária Francisco Franco (Madeira) criou um robô aquático autónomo que se orienta por GPS para ajudar no estudo das regiões oceânicas e no desenvolvimento de práticas sustentáveis que preservem os ecossistemas marinhos.

O projeto ph7-SPAR, desenvolvido por cinco alunos da Escola Secundária Francisco Franco do Funchal, é o vencedor da 2.ª Edição do Prémio FLAD Atlântico Júnior, lançado pela FLAD e pela Ciência Viva. Este Prémio, dirigido às escolas secundárias e profissionais de todo o país, distingue projetos científicos focados no Atlântico e no uso sustentável dos seus recursos.

O projeto vencedor destacou-se de um conjunto de 15 finalistas por envolver a criação de um robô aquático que se desloca autonomamente por GPS, e que, ao longo da viagem programada, capta imagens, vídeos e recolhe dados, como a temperatura, a salinidade, o pH da água e outras informações marinhas e atmosféricas.

O objetivo do projeto é reunir mais conhecimento sobre os oceanos de modo a criar mecanismos sustentáveis para conservar os ecossistemas marinhos. O protótipo é constituído por dois cascos cobertos com fibra de vidro e com outros materiais que evitam o seu desgaste e protegem dos raios ultravioletas. O modelo é ainda  composto por dois painéis solares e um motor para garantir o correto funcionamento da estrutura.

A escola dos cinco alunos, orientados pelo professor Jorge Monteiro, vai receber 2 mil euros para equipamentos e materiais tecnológicos. A equipa vencedora será também premiada com uma viagem a Boston, nos EUA, com o objetivo de expor os alunos a locais e instituições de interesse cientifico, no sentido de estimular os mais jovens para a importância da ciência.

Escola Secundária Francisco Franco, do Funchal, Madeira.

Em 2º lugar ficou o projeto Tub Sailors, da equipa do Agrupamento de Escolas de Sampaio, Sesimbra, com um projeto para a construção de um catamaran movido a energia solar. O objetivo é analisar o estado de degradação da qualidade da água na Lagoa de Albufeira, no período em que esta se encontra isolada do Oceano Atlântico. O valor do prémio é de 2 mil euros.

Agrupamento de Escolas de Sampaio, Sesimbra

O 3º lugar, em ex-aequo, foi conquistado pelo projeto RibaWatchers, do Colégio Ribadouro do Porto, e pelo EPSWaterV.2, da , que irão partilhar o prémio de 1500 euros.

  • O RibaWatchers propõe-se a criar uma rede de monitorização da qualidade da água dos rios para detetar possíveis focos de poluição, garantindo a sua eliminação e prevenindo futuras contaminações de afluentes de água doce e do oceano.
  • O EPSWaterV.2, através de uma embarcação de superfície, autónoma e sustentável, pretende recolher diversos dados para que seja possível monitorizar a qualidade dá agua dos rios e, desta forma, contribuir para a preservação da qualidade dos mesmos.
Colégio Ribadouro, Porto.
Escola Profissional de Salvaterra de Magos.

 

Parabéns a todos pelos excelentes projetos!