Estão escolhidos os 10 finalistas do Prémio FLAD de Desenho 2024. O trabalho destes artistas vai estar exposto na Drawing Room Lisboa, que decorre entre os dias 23 e 27 de outubro na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. O vencedor será conhecido no dia 26 de outubro.
A quarta edição do Prémio FLAD de Desenho vai premiar o melhor entre as quase 200 candidaturas recebidas. A escolha será feita entre os 10 finalistas, cujas obras estarão patentes numa exposição na Feira Drawing Room Lisboa, entre 23 e 27 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas Artes.
O vencedor será conhecido no dia 26 de outubro, na Drawing Room Lisboa – que volta a ser parceira desta iniciativa – e receberá um prémio monetário de 20 mil euros.
Este prémio tem como objetivo apoiar a produção e inovação artística em Portugal, reconhecer o talento artístico em Portugal e apoiar os artistas promissores do nosso país.
A área de produção artística escolhida foi o desenho, pela sua importante representação na Coleção de Arte Contemporânea da FLAD e por constituir uma expressão artística de relação muito íntima com o criador de arte. Nas últimas edições desta iniciativa anual foram premiados o artista Pedro Tropa, a artista Maria Capelo e Carla Filipe.
Finalistas Prémio FLAD de Desenho 2024
Bárbara Fonte (Braga, 1981) é licenciada em Artes Plásticas – Pintura (2004) e pós-graduada em Teoria e Prática do Desenho (2005) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi docente de desenho no ensino secundário e superior. Expõe desde 2005.
Carla Rebelo é licenciada em Escultura, foi bolseira da F. Calouste Gulbenkian e realizou Residências Artísticas em Portugal, Rússia, Madrid, Berlim e Istambul. Expõe desde 1999 nacional e internacionalmente. Está representada em diversas coleções públicas e privadas nacionais e internacionais.
Numa abordagem multidisciplinar, a sua prática artística desdobra-se, sobretudo, nos campos do desenho, instalação e escultura. Das exposições recentes destaca, em 2023, “FAROL”, Artes – Mota Galiza (Porto), 2022, Risco Contínuo, NO·NO Gallery (Lisboa) e, 2021, ROTOR, Galeria Presença (Porto).
Daniel Moreira e Rita Castro Neves vivem e trabalham entre o Porto e a Beira Alta.
Trabalham em colaboração desde 2015, iniciando um projeto longo a partir da natureza em que refletem sobre colaboração artística, diferentes técnicas e culturas artísticas, território, ciência, escala e percurso.
Diogo Pimentão (Lisboa, 1973) vive e trabalha em Londres. Estudou no Ar.Co. Lisboa; em Gotland, e no Centro Internacional de Escultura. A prática do desenho é o eixo central do seu trabalho onde redefine as próprias noções de desenho. A sua obra está presente em colecções nacionais e internacionais.
Gonçalo Sena vive em Lisboa. É licenciado pela FBAUL e mestrado no Dutch Art Institute, bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Já expôs na Estufa Fria de Lisboa, no CA2M – Centro de Arte Dos de Mayo, Casa da Cerca, Oldenburger Kunstverein, MAAT, Cordoaria Nacional e Palais de Tokyo.
Maria Condado (Lisboa, 1981) estudou Pintura na FBAUL, e completou a Pós-Graduação em Jardins e Paisagem pela FCSH em Lisboa. Tem desenvolvido a sua prática artística, expondo regularmente desde 2007. Em 2017 editou o livro Hortus pela Stolen Books.
O desenho, amplificado em outros meios, articula o seu gosto por transformismos e narrativas. Nele, enlaça construções culturais e afetivas do corpo, através da abertura ao gesto como agente de invenção. O seu desenho remete ao corpo delirado em movimentos excessivos, suspenso entre metamorfoses.
Através do desenho, pintura, instalação, fotografia, vídeo e livros, Priscila Fernandes questiona a relação entre o tempo de produção e o tempo ocioso, a ideia de liberdade individual e coletiva no contexto da mercantilização do tempo e na ameaça de violência que paira sobre a nossa sociedade.
Rroze Selavy (Lisboa, 1980) vive e trabalha entre Lisboa e Santa Maria (Açores). O seu trabalho consiste em produzir numa tentativa de adiar a morte.
Os seus trabalhos refletem misturar a História com a cultura Pop. O uso de freses e palavras que se enrolam no desenho é recorrente. E cor.
O artista vencedor será conhecido no dia 26 de outubro, às 18h, na Drawing Room Lisboa, que decorre entre os dias 23 e 27 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa.
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