Todos os presidentes dos Estados Unidos desde Harry Truman pensaram que a Europa não fazia o suficiente para assegurar a sua própria defesa, e que dependem demasiado dos EUA, defendeu Kori Schake, Diretora de Estudos de Política Externa e de Defesa do American Enterprise Institute, uma das mais reputadas vozes sobre política externa entre o campo republicano, que defende que os Estados Unidos sempre foram um aliado problemático para a Europa.

Kori Schake, do American Entreprise Institute, esteve na FLAD para a sessão “The US in the World: Wars, Policy, and Order”, numa conversa que foi moderada pela Professora do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, Lívia Franco, e é parte do ciclo Democracy: The Way Ahead. veja a conferência na íntegra aqui:

Kori Schake foi diretora de Estudos de Política Externa e de Defesa do American Enterprise Institute, que integrou o Departamento de Defesa dos EUA entre 1990 e 1996. Durante as administrações de George W. Bush, fez parte das estruturas superiores do National Security Council e do Departamento de Estado e foi uma das conselheiras políticas principais da campanha presidencial de John McCain e Sarah Palin, derrotados por Barack Obama em 2008. É autora dos livros “America vs the West: Can the Liberal World Order Be Preserved?” (Penguin Random House Australia, Lowy Institute, 2018); e “Safe Passage: The Transition from British to American Hegemony” (Harvard University Press, 2017).

Kori Schake é conservadora, e ao mesmo tempo uma importante voz na crítica ao Partido Republicano pela sua falta de uma política externa coerente e defensora dos interesses dos Estados Unidos no mundo.

O ciclo Democracy: The Way Ahead é uma iniciativa da FLAD que tem como objetivo promover um espaço de reflexão e debate sobre as atuais problemáticas com que se depara a comunidade euro-atlântica, e, com recurso a especialistas internacionais, procurar soluções para as próximas décadas. No âmbito deste ciclo, a FLAD recebeu John Ikenberry, Professor na Universidade de Princeton, e Constanze Stelzenmüller, diretora do Center on the United States and Europe da Brookings Institution, os jornalistas Peter Baker (New York Times) e Susan Glasser (New Yorker), e os especialistas em relações internacionais Robert Kaplan e Walter Russell Mead.