Já estão abertas as candidaturas para o FLAD Science Award Atlantic 2023. A FLAD continua a apostar na investigação do Atlântico e dos seus ecossistemas, bem como na sua exploração sustentável. Os critérios de elegibilidade para este concurso foram alterados, para permitir um tempo de doutoramento mais alargado e inclusivo no que respeita a licenças de parentalidade.
Estudar o Atlântico é fundamental para compreender áreas muito diversas e multidisciplinares com impacto na sustentabilidade do planeta e na nossa qualidade de vida, desde a interação entre os oceanos, a atmosfera e o espaço, às alterações climáticas, fenómenos naturais e sustentabilidade.
Na 4ª edição do FLAD Science Award Atlantic, a FLAD irá reconhecer projetos de investigação que contribuam para a criação e desenvolvimento de ferramentas transversais e de soluções estratégicas para os desafios atuais e futuros, no contexto da ação humana no Atlântico. Este ano são elegíveis para o Prémio os candidatos que tenham concluído o doutoramento há não mais de oito anos. Para efeitos de contagem deste período, caso se aplique, serão tidas em consideração as licenças de maternidade e de paternidade, reforçando o compromisso da FLAD na promoção e garantia da igualdade de oportunidades.
Qual é o nosso objetivo?
No âmbito da forte aposta em Ciência e Tecnologia que caracteriza a FLAD, é importante que esta investigação consiga desenvolver resultados práticos, como a criação de estratégias, engenharia e tecnologias, que facilitem a nossa compreensão e exploração sustentável dos ecossistemas Atlânticos.
A FLAD quer apoiar e distinguir jovens académicos, promovendo assim a nova e promissora geração de investigadores que temos em Portugal, em estreita colaboração com os principais centros de investigação nos EUA.
Áreas-chave de investigação para a edição 2023
O prémio está aberto às áreas de estudo de engenharia/tecnologia e ambiente/ciências naturais, ciências sociais e humanidades.
- Ciência e tecnologia para promover um oceano saudável e limpo, abordando o Atlântico como um bem natural do ecossistema;
- Impacto futuro das alterações climáticas nas populações humanas das regiões do litoral atlântico e conceção de ações de mitigação ou de adaptação, incluindo a participação dos cidadãos;
- Avaliar o valor do Atlântico em património natural e ecossistemas, nomeadamente no seu contributo para a Economia Azul, recorrendo a análises económicas avançadas e big data;
- Estratégias ambientais e de transição energética para ilhas e áreas isoladas;
- Mobilidade e logísticas sustentáveis, no contexto de transformação digital crescente;
- Novas abordagens no planeamento, observação e gestão do espaço Atlântico, incluindo a preservação de ecossistemas críticas, fazendo uso de métodos de observação envolvendo sistemas de satélite de baixo custo, sistemas de sensores avançados, inteligência artificial ou data science;
- Produção de novas tecnologias como robots subaquáticos, navegação não tripulada, comunicações acústicas, sensores e análise de dados.
Prémio
O prémio tem um valor de 300 mil euros, por um máximo de 3 anos, o que corresponde a 100 mil/ano.
Júri
A avaliação é feita por um júri de excelência composto por quatro elementos:
- Miguel Miranda, Professor Catedrático na Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, e presidente do IPMA.
- Pedro Camanho, Professor Catedrático na Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, e presidente do LAETA.
- Rui Ferreira dos Santos, Professor no CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa.
- Elsa Henriques, Professora Associada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e membro do Conselho Executivo da FLAD.
Perfil dos candidatos
- Doutorado, no máximo há 8 anos;
- Estar associado a um centro de investigação reconhecido pela FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) nas áreas de investigação deste concurso;
- Fazer investigação em Portugal, de forma independente, autónoma e com qualidade científica;
- Ter uma declaração de apoio do centro de investigação a que está associado no plano de investigação;
- Incluir uma interação de investigação com uma entidade norte-americana.
Avaliação
O prémio será atribuído após uma análise das candidaturas a duas fases:
- 1ª Fase: A primeira fase de candidaturas decorre de 1 de junho a 30 de junho, onde se efetua uma revisão do currículo científico do candidato, juntamente com a avaliação das principais ideias apresentadas na proposta de investigação.
- 2ª Fase: Os candidatos mais bem classificados na primeira fase são convocados a participar numa segunda fase de candidatura. Será necessário enviar a proposta referente ao plano de investigação para os 3 anos de duração do prémio, entre 13 de setembro e 13 de outubro. Caso seja necessário mais algum elemento de avaliação, existe a possibilidade de se realizar uma entrevista final.
O candidato vencedor será selecionado até 15 de novembro.
Candidaturas
Para a primeira fase de candidatura é necessário anexar ao formulário o Applicant Biosketch.
Consulte o edital deste concurso (Edital – FLAD Science Award Atlantic 2023) para conhecer todos os detalhes sobre o prémio e o processo de candidatura.
Submeta a sua candidatura através do formulário online no seguinte link: https://flad.secure.force.com/CandidaturaMain?language=pt_PT
Informação adicional ou dúvidas
Caso tenha questões sobre o prémio ou sobre o processo de candidatura, envie um email para fatima.fonseca@flad.pt.
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