Está encerrada a 1ª fase de candidaturas ao maior prémio de investigação com foco no Atlântico exclusivamente para cientistas a trabalhar em Portugal.

Porquê o Atlântico?

O estudo do Atlântico é fundamental para compreender áreas muito diversas e multidisciplinares com impacto na sustentabilidade do planeta e na nossa qualidade vida, desde a interação entre os oceanos, a atmosfera e o espaço, às alterações climáticas, fenómenos naturais e sustentabilidade.

Qual o nosso objetivo? Produzir tecnologia e promover a nova geração de cientistas portugueses.

No âmbito de uma forte aposta em Ciência e Tecnologia da FLAD, é importante que esta investigação consiga desenvolver resultados práticos, como a criação de engenharia e tecnologias, que facilitem a nossa compreensão e exploração dos ecossistemas atlânticos.

Para além disso, a FLAD visa conceder apoio e distinguir investigadores em início de carreira, promovendo assim a nova e promissora geração de investigadores a residir em Portugal, sempre com um elo de colaboração próxima com os principais grupos de investigação nos EUA.

Áreas-chave de investigação para a edição 2020

  • Sistemas de energia sustentáveis para ilhas e áreas isoladas;
  • Novas energias renováveis marinhas;
  • Mobilidade e logísticas sustentáveis, no contexto de transformação digital crescente;
  • Métodos de observação/monotorização: dados de satélites de baixo custo, sistemas de sensores avançados, inteligência artificial, data science;
  • Robots aquáticos e transportes automatizados que promovam as interações atlânticas;
  • Tecnologias para tornar os oceanos saudáveis e limpos;
  • Tecnologias para ajudar a adaptação da região do atlântico às alterações climáticas e catástrofes naturais.

Prémio

O prémio tem o valor máximo de 300.000 euros, por um máximo de 3 anos, o que corresponde a 100.000/ano.

Júri

A avaliação é feita por um júri de excelência composto por cinco elementos.
O comité científico, que integra esse mesmo júri, é constituído pelo:

  • Professor Miguel Miranda, Professor Catedrático na Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, e presidente do IPMA. Especialista em Geomagnetismo, Geofísica Marinha e Riscos Naturais, com foco em Tsunamis;
  • Professor Pedro Camanho, Professor Catedrático na Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, presidente do LAETA e cientista convidado na NASA. Especialista em Materiais Compósitos e no desenvolvimento de modelos computacionais para o projeto de sistemas Aeroespaciais.

Perfil dos candidatos

  • Doutorado, no máximo há 5 anos;
  • Estar associado a um centro de investigação reconhecido pela FCT (Fundação de Ciência e Tecnologia);
  • Fazer investigação em Portugal, de forma independente, autónoma e com qualidade científica;
  • Incluir uma interação de investigação com uma entidade norte-americana.

Avaliação

O prémio será atribuído após uma análise das candidaturas a duas fases:

  • 1ª Fase: A primeira fase de candidaturas abre entre 20 de novembro a 20 de dezembro, onde se efetua uma à revisão do currículo científico do candidato, juntamente com a avaliação das principais ideias apresentadas na proposta de pesquisa.
  • 2ª Fase: Os candidatos mais bem classificados na primeira fase são convocados a participar numa segunda fase de candidatura. Será necessário enviar a proposta referente ao plano de pesquisa para os 3 anos de duração do prémio, entre 22 de Janeiro a 22 de Fevereiro. Caso seja preciso mais algum elemento de avaliação, existe a possibilidade de se realizar uma entrevista final.

Os resultados serão anunciados a 31 de Março de 2020.

Candidaturas

O prazo para entrega de candidaturas terminou no passado dia 20 de dezembro. Estão agora a ser analisadas e, em breve, daremos início à segunda fase. Aconselhamos a leitura do edital deste concurso (Edital – FLAD Science Award Atlantic), onde pode encontrar todos os detalhes sobre o prémio.

Acompanhe-nos através deste website e das nossas redes sociais para ficar a par do processo de seleção.

O futuro está no Atlântico!