Luísa Magalhães recebeu o FLAD Science Award Atlantic 2022 numa sessão que teve lugar no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, nos Açores. A investigadora do CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e no Departamento de Biologia, da Universidade de Aveiro, apresentou o projeto vencedor, num evento que contou com a presença de José Manuel Bolieiro, Presidente do Governo Regional dos Açores, e Elvira Fortunato, Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A sessão oficial de atribuição do FLAD Science Award Atlantic 2022 à investigadora Luísa Magalhães teve lugar no dia 3 de fevereiro, no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada. A vencedora da 3ª edição do prémio fez uma apresentação alargada do seu projeto – UNTIE – UNravelling the role of emerging parasitic diseases in the structure and function of coastal communiTIEs and ecosystems -, que irá receber 300 mil euros para estudar as doenças parasitárias nos ecossistemas marinhos costeiros e os seus impactos, designadamente ecológicos, económicos e da sociedade.
A abertura da sessão ficou a cargo de Rita Faden, Presidente da FLAD, que sublinhou a importância que o FLAD Science Award Atlantic representa para a promoção da ciência em Portugal e, em particular, para a relação com os Açores.
“Desde o momento em que decidimos instituir este prémio, que nasceu a ideia de um dia podermos realizar a cerimónia de entrega aqui nos Açores. Este é um prémio que estimula a investigação do Atlântico e os seus ecossistemas, num compromisso claro de contribuir para a sua exploração sustentável e, nessa perspetiva, a intersecção com os Açores é inevitável.”
José Manuel Bolieiro, Presidente do Governo Regional dos Açores, que também abriu a sessão, saudou a FLAD pela proximidade com os Açores e deixou um convite a todos os investigadores científicos.
“Deixo a todos os investigadores um chamamento para descobrirem os Açores como um laboratório de investigação, de oportunidades de retenção de talentos. (…) Queremos ser um campo de experimentação, uma oportunidade para a investigação, para o desenvolvimento, para a inovação, para a captação de talentos e uma referência na Ciência no país , na Europa e no mundo.”
Depois da abertura, seguiu-se um espaço de debate sobre “A mudança climática no Atlântico NE e nos Açores” com Pedro Miranda, Professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Ricardo Serrão Santos, do OKEANOS, da Universidade dos Açores.
No momento mais esperado da sessão – a entrega do Prémio a Luísa Magalhães – a investigadora apresentou o projeto que está a desenvolver e agradeceu a oportunidade que este prémio representa para a sua carreira científica.
No final, em declarações aos jornalistas, Luísa Magalhães referiu que:
“A nível profissional, o prémio da FLAD é a alavanca que eu precisava para concretizar alguns dos meus objetivos científicos. Ao permitir-me constituir uma pequena equipa, este financiamento pode representar o início de uma nova linha de investigação com foco na ecologia de doenças de invertebrados marinhos.”
O evento foi encerrado por Elvira Fortunato, Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que, além de congratular a vencedora, afirmou que este Prémio “legitima a investigação científica realizada em torno do Atlântico.”
Depois do encerramento da sessão, seguiu-se um momento musical por Henrique Rodrigues, aluno do Conservatório de Ponta Delgada.
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