A FLAD lamenta profundamente a morte de Charles Buchanan, que exerceu com dedicação e excelência o cargo de Administrador da Fundação entre 1988 e 2013. É com profundo pesar que endereçamos as nossas sentidas condolências à sua família, amigos e a todos aqueles que tiveram o privilégio de partilhar o seu percurso, reconhecendo-o como uma personalidade de referência.
Recordamos, com gratidão, os 25 anos que Charles Buchanan dedicou à missão da FLAD, deixando uma marca indelével através do seu conhecimento, visão e capacidade de antecipar o futuro. Foi um verdadeiro visionário, impulsionando projetos inovadores em áreas como as alterações climáticas, os oceanos, a responsabilidade social empresarial, o empreendedorismo e as migrações, temas que, na altura, começavam a ganhar relevância. Realçamos também a sua capacidade ímpar de estabelecer pontes e criar redes entre pessoas e instituições.
O seu legado perdura tanto em Portugal como nos Estados Unidos, reflexo da sua vivência entre os dois países e do compromisso inabalável com os valores e objetivos da Fundação.
Na FLAD, vamos honrar e preservar a sua memória e legado.
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Sobre Charles Allen Buchanan Jr.
Annapolis, Maryland, EUA. Licenciatura em Engenharia – U.S. Naval Academy of Annapolis. Mestrado em Relações Internacionais – Universidade de John Hopkins, School for Advanced International Studies, Washington, D.C. Mestrado em Administração de Empresas – Massachussets Institute of Technology (Sloan School of Management), com Fellowship do Departamento de Estado norte-americano. Administrador da Fundação Luso-Americana desde 1988, responsável pelas áreas da Ciência e Tecnologia e do Ambiente, pelos programas de Cooperação Tripartida com a Europa e o Mediterrâneo.
Após o serviço militar na marinha entra no serviço diplomático, tendo estado durante 24 anos no serviço diplomático do Departamento de Estado norte-americano (responsável pela gestão dos Programas de Cooperação Económica na Argentina, Brasil, Peru, América Central e Portugal):
Buenos Aires, Argentina, como director de programas económicos da região Sul (1963- 67);
Peru, como director de programas de investimentos (1967-69);
Rio de Janeiro, Brasil, como director de programas económicos (1969-72);
Guatemala como director de programas regionais da América Central (1973-75);
Lisboa, como director de programas económicos da A.I.D. (1976-84);
Washington, DC, como director do Gabinete de Políticas de Desenvolvimento Empresarial para África na AID.
Recebeu do governo americano a condecoração A.I.D. Meritorious Honor Award e, do Estado Português, a Medalha da Ordem do Infante D. Henrique.
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