Os candidatos pequenos podem ter grandes consequências no resultado das eleições presidências dos EUA? No caso de Perot, Nader e Stein, sim podem.
João de Almeida Dias faz três paragens no tempo na newsletter do Observador Especial Eleições Americanas desta semana. A primeira dá-se em 1992, ano em que George W. Bush procurava a releição, mas o multimilionário Ross Perot estragou-lhe os planos ao captar uma importante fatia do eleitorado com o seu discurso anti-NAFTA. No final quem chegou à presidência foi o candidato democrata, Bill Clinton.
A segunda paragem acontece em 2000 com Ralph Nader, candidato ao Partido Verde, que levou a grandes consequência nas eleições desse ano, em que o republicano George W. Bush saiu vencedor e o democrata Al Gore saiu derrotado. No fundo, Nader ganhou a atenção dos media pela pela sua agenda mais à esquerda, em comparação ao candidato democrata mais centrista, Al Gore. Muito semelhantes nas suas agendas políticas, Al Gore e George W. Bush tiveram resultados muito renhidos nas eleições, com a Flórida a desempatar.
A terceira paragem é em 2016 com Jill Stein, também do partido verde. Nos três swing states que fizeram toda a diferença nas eleições de 2016: a Pensilvânia, o Wisconsin e o Michigan, os votos que Jill Stein recebeu em cada um deles foram superiores à diferença entre o republicano e a democrata. Assim, se os eleitores de Jill Stein tivessem votado em Hillary Clinton, Trump não tinha chegado à Casa Branca.
E para 2020? Algum candidato de um partido pequeno poderá alterar os resultados? Descubra todos os detalhes aqui e subscreva à newsletter.
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